Causos e Acasos de um Deficiente Físico.
Estava andando rápido com meu “corcel negro”, um cavalo de pura potencia, com o quatro pneus novinhos em folha e vinha acelerando na potencia máxima, pois estava atrasado para a faculdade e minha primeira aula do dia era prova.
Estava olhando para o chão, desviando dos buracos da calçada, ou melhor, tentando andar na pouca calçada que restava, mas infelizmente isso é normal em todas as cidades que conheço.
De repente ao desviar de um desses buracos quase atropelo uma senhora de idade já avançada quem vinha em minha direção.
Nossa!!! Que susto levei, pois estava muito distraído. Mas parei a tempo de acontecer coisa pior.
E ali estava eu, bem a sua frente, ela aparentava ter uns 80 anos, não aparentava traços de ter tido uma vida sofrida, usava um batom vermelho, um chalé de rendas em seus ombros, uma sobrinha na sua mão e estava toda perfumada, mas ainda estava ali bem a minha frente.
Pedi desculpas a ela por quase tê-la atropelada.
- ela disse que não foi nada. – pedi licença a ela e assim que ia saindo, pois estava muito atrasado - ela pergunto?
- Filho que aconteceu com você?
Respirei fundo e respondi.
- Foi um acidente, um caminhão me atropelou.
Meu Deus!!! E ela fez o Sinal da Cruz em seguida. Achei engraçado. – mas você quebrou as pernas e não consegue andar mais.
E eu muito atrasado para a aula disse; que havia quebrado o pescoço em dois lugares. Porque seu eu disse que havia fraturado duas vértebras da coluna cervical, e ter tido um trauma Medular no qual havia deixa as sequelas de uma tetraplegia motora, acredito que ela não iria entender, quis apenas simplificar e apenas disse: que havia quebrado o pescoço em dois lugar.
Ela abriu um sorriso imenso e não parava de gargalhar. Achei muito estranho a sua reação. Realmente não entendia o motivo de suas gargalhadas e pergunte; qual o motivo das suas risadas minha senhora?
Ela ficou séria e me disse:
- Olha meu rapaz, eu posso ser velha, mas não sou ingênua, onde já se viu quebrar o pescoço e estar aqui vivo.
- Ai que começo a dar risadas fui eu.
E ela continuou – quando eu morava lá fazenda pra - lá de longe e “nóis quebrava os pescoços das galinhas e elas morriam de tanto se bater”, você vem me falar que você quebrou o pescoço. Ah! Rapaiz.
Puxa! Fique atônito sem saber o que dizer para ela. Tentei explicar de varia formas até usando termos mais científicos mais em vão.
Eu já te tinha esquecido até que estava atrasado. De todas as formas que tentava explicar sempre acabava ouvindo a mesma resposta dela.
- Galinha que quebra o pescoço morre viu seu mocinho. Ela olhou para mim e disse agora vou embora ta... Mas galinha que... E assim com sua sobrinha a mão, ela foi caminhando lentamente e resmungando ate sumir de minhas vista...
Eu ainda meio abobalhado com a situação inusitada, acelerei meu corcel negro a todo vapor e ainda sim consegui chegar a tempo de fazer a prova... Mas ser considera uma galinha com o pescoço quebrado foi o Maximo... (risos) Pois a vida continua...
Estava andando rápido com meu “corcel negro”, um cavalo de pura potencia, com o quatro pneus novinhos em folha e vinha acelerando na potencia máxima, pois estava atrasado para a faculdade e minha primeira aula do dia era prova.
Estava olhando para o chão, desviando dos buracos da calçada, ou melhor, tentando andar na pouca calçada que restava, mas infelizmente isso é normal em todas as cidades que conheço.
De repente ao desviar de um desses buracos quase atropelo uma senhora de idade já avançada quem vinha em minha direção.
Nossa!!! Que susto levei, pois estava muito distraído. Mas parei a tempo de acontecer coisa pior.
E ali estava eu, bem a sua frente, ela aparentava ter uns 80 anos, não aparentava traços de ter tido uma vida sofrida, usava um batom vermelho, um chalé de rendas em seus ombros, uma sobrinha na sua mão e estava toda perfumada, mas ainda estava ali bem a minha frente.
Pedi desculpas a ela por quase tê-la atropelada.
- ela disse que não foi nada. – pedi licença a ela e assim que ia saindo, pois estava muito atrasado - ela pergunto?
- Filho que aconteceu com você?
Respirei fundo e respondi.
- Foi um acidente, um caminhão me atropelou.
Meu Deus!!! E ela fez o Sinal da Cruz em seguida. Achei engraçado. – mas você quebrou as pernas e não consegue andar mais.
E eu muito atrasado para a aula disse; que havia quebrado o pescoço em dois lugares. Porque seu eu disse que havia fraturado duas vértebras da coluna cervical, e ter tido um trauma Medular no qual havia deixa as sequelas de uma tetraplegia motora, acredito que ela não iria entender, quis apenas simplificar e apenas disse: que havia quebrado o pescoço em dois lugar.
Ela abriu um sorriso imenso e não parava de gargalhar. Achei muito estranho a sua reação. Realmente não entendia o motivo de suas gargalhadas e pergunte; qual o motivo das suas risadas minha senhora?
Ela ficou séria e me disse:
- Olha meu rapaz, eu posso ser velha, mas não sou ingênua, onde já se viu quebrar o pescoço e estar aqui vivo.
- Ai que começo a dar risadas fui eu.
E ela continuou – quando eu morava lá fazenda pra - lá de longe e “nóis quebrava os pescoços das galinhas e elas morriam de tanto se bater”, você vem me falar que você quebrou o pescoço. Ah! Rapaiz.
Puxa! Fique atônito sem saber o que dizer para ela. Tentei explicar de varia formas até usando termos mais científicos mais em vão.
Eu já te tinha esquecido até que estava atrasado. De todas as formas que tentava explicar sempre acabava ouvindo a mesma resposta dela.
- Galinha que quebra o pescoço morre viu seu mocinho. Ela olhou para mim e disse agora vou embora ta... Mas galinha que... E assim com sua sobrinha a mão, ela foi caminhando lentamente e resmungando ate sumir de minhas vista...
Eu ainda meio abobalhado com a situação inusitada, acelerei meu corcel negro a todo vapor e ainda sim consegui chegar a tempo de fazer a prova... Mas ser considera uma galinha com o pescoço quebrado foi o Maximo... (risos) Pois a vida continua...